Alguns dos maiores diretores elegem seus melhores filmes

Sempre vimos infindáveis listas por aí dos melhores filmes de todos os tempos. Eu mesmo tenho a minha, clique aqui para vê-la. O que ninguém havia visto ainda – com exceção de Quentin Tarantino, que publica a sua anualmente – é a lista dos favoritos dos maiores diretores da atualidade. A revista Sight and Sound publica desde 1962 há cada 10 anos a sua lista dos maiores filmes da atualidade. Na edição de 2012, ela chamou alguns dos melhores diretores para que eles digam os seus 10 melhores filmes de todos os tempos.Confiram o que gigantes como Martin Scorsese e Francis Ford Coppola escolheram como seus melhores:

Woody Allen
Ladrões de Bicicletas (1948, dir. Vittorio De Sica)
O Sétimo Selo (1957, dir. Ingmar Bergman)
Cidadão Kane (1941, dir. Orson Welles)
Amarcord (1973, dir. Federico Fellini)
8 1/2 (1963, dir. Federico Fellini)
Os Incompreendidos (1959, dir. Francois Truffaut)
Rashomon (1950, dir. Akira Kurosawa)
A grande Ilusão (1937, dir. Jean Renoir)
O Discreto Charme da Burguesia (1972, dir. Luis Bunuel)
Glória Feita de Sangue (1957, dir. Stanley Kubrick)

Francis Ford Coppola

Cinzas e Diamantes (1958, dir. Andrzej Wajda)
Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1946, dir William Wyler)
Os Boas-Vidas (1953, dir. Federico Fellini)
Homem Mau Dorme Bem (1960, dir. Akira Kurosawa)
Yojimbo (1961, dir. Akira Kurosawa)
Cantando na Chuva (1952, dir. Stanley Donen & Gene Kelly)
O Rei da Comédia (1983, dir Martin Scorsese)
Touro Indomável (1980, dir. Martin Scorsese)
Se Meu Apartamento Falasse (1960s, dir. Billy Wilder)
Aurora (1927, dir. F.W. Murnau)

Michael Mann
Apocalypse Now (1979, dir. Francis Ford Coppola)
Encouraçado Potémkin (1925, dir. Sergei Eisenstein)
Cidadão Kane (1941, dir. Orson Welles)
Avatar (2009, dir. James Cameron)
Dr. Fantástico (1964, dir. Stanley Kubrick)
Biutiful (2010, dir. Alejandro Gonzalez Inarritu)
Paixão dos Fortes (1946, dir. John Ford)
A Paixão de Joana D’Arc (1928, dir. Carl Theodor Dreyer)
Touro Indomável (1980, dir. Martin Scorsese)
Meu Ódio Será sua Herança (1969, dir. Sam Peckinpah)

Martin Scorsese
8 1/2 (1963, dir. Federico Fellini)
2001 (1968, dir. Stanley Kubrick)
Cinzas e Diamantes (1958, dir. Andrzej Wajda)
Cidadão Kane (1941, dir. Orson Welles)
O Leopardo (1963, dir. Luchino Visconti)
Paisà (1946, dir. Roberto Rossellini)
Os Sapatinhos Vermelhos (1948, dir. Michael Powell & Emeric Pressburger)
O Rio Sagrado (1951, dir. Jean Renoir)
O Bandido Giuliano (1962, dir. Francesco Rosi)
Rastros de Ódio (1956, dir. John Ford)
Contos da Lua Vaga Depois da Chuva (1953, dir. Kenji Mizoguchi)
Um Corpo que Cai (1958, dir. Alfred Hitchcock)

Quentin Tarantino
Três Homens em Conflito (1966, dir. Sergio Leone)
Apocalypse Now (1979, dir. Francis Ford Coppola)
Garotos em Ponto de Bala (1976, dir. Michael Ritchie)
Carrie, a Estranha (1976, dir. Brian DePalma)
Jovens, Loucos e Rebeldes (1993, dir. Richard Linklater)
Fugindo do Inferno (1963, dir. John Sturges)
Jejum de Amor (1940, dir. Howard Hawks)
Tubarão (1975, dir. Steven Spielberg)
Garotas Lindas aos Montes (1971, dir. Roger Vadim)
A Outra Face da Violência (1977, dir. John Flynn)
O Comboio do Medo (1977, dir. William Friedkin)
Taxi Driver (1976, dir. Martin Scorsese)

Por onde começar… Gosto dessas listas, ainda mais quando são esses carinhas acima que as fazem. Ora, se nós adoramos os filmes de Tarantino, Scorsese e Coppola, é bem provável que gostaremos também dos longas em que eles se inspiraram e consideram os melhores. Essa é uma lista para se ver todos os filmes – até os indicados por Michael Mann, que eu gosto muito, e Woody Allen, que eu não gosto tanto. Aluguem, comprem, baixem… façam de tudo para assistir aos longas citados acima, pois eles só aumentarão ainda mais o conhecimento pela sétima arte e, porque não, aumentar nossa admiração pelos diretores que indicaram.

A volta dos que não foram

Pois é, não foi dessa vez que eu deixei de lado definitivamente o blog. A razão dessa ausência mais longa do que as habituais é a de que eu estou agora trabalhando no Cinema Com Rapadura, fazendo o que mais gosto: escrevendo – sobre cinema ainda. Porém eu senti uma enorme falta do blog. Justamente por poder empregar um pronome na 1ª pessoa do singular. Para quem quer ser jornalista, como eu, exercitar a estrutura de uma notícia e, porque não, se adaptar com o clima de uma redação, ainda que não seja algo definitivo, é essencial. Mas de vez em quando, expôr livremente sua opinião, faz muito bem à mente. Na verdade, o blog aqui vai acabar virando um blog no sentido literal da palavra, o meu refúgio. Vídeos, fotos e fatos sobre o cotidiano continuarão figurando por aqui, contudo, de forma mais branda.

Pois então vou liberar uma parcela do conteúdo que eu fui reunindo enquanto não atualizava o blog. Eis:

Só não assisto esse Blue Mountain State. O resto, perfeito.
Genial ilustração, que resume a vida inteira de Michael Jackson.

Interessantes pensamentos.

Sentando LIKE A BOSS.

Vídeo que lista 25 cenas feitas por puro improviso.

 James Cameron e sua pequena câmera.

Mestre Charlie Harper. R.I.P

EPIC WIN.
 

Inception na vida real.

Mais um dos infames LIKE A BOSS.
 

Os 10 maiores fracassos do cinema em 2011.
 

Ponte interminável.

Podia muito bem ter acontecido.
 

Hugh Hefner mostrando o que faz quando está entediado.
 

Era isso meus caros, espero que (os poucos que acessam esse humilde blog) tenham gostado. E para quem percebeu alguma semelhança, sim, eu me inspirei na coluna que o Jurandir Filho, dono do CCR e meu atual patrão, possui. A propósito, hoje saiu mais uma edição da coluna, clica aqui e vai lá dar uma conferida!

As 10 celebridades que mais faturaram com o cinema em 2010

James Cameron, reza a lenda, teve a ideia quase que pronta de Avatar alguns meses após o lançamento de Titanic, em 1997. Certamente ele percebeu que tinha bolado uma incrível história que faria um sucesso enorme nas telas. Contudo, o cineasta chegou a conclusão de que se ele esperasse alguns anos – 12 para ser mais exato – a tecnologia iria avançar muito mais, e todas as ideias que ele tinha para o filme poderiam ser transpostas para as telas com maior fidelidade.

Ele esperou. Avatar não ganhou o esperado Oscar de Melhor Filme, muito menos de Melhor Diretor (ambos foram justamente para a ex-mulher de Cameron, Katherine Bigelow). Porém foi o maior sucesso de bilheteria de todos os tempos e James Cameron abocanhou impressionantes 257 milhões de dólares. E é ele quem lidera com folga a lista a seguir:

1.James Cameron: US$ 257 milhões
2.Johnny Depp: US$ 100 milhões
3. Steven Spielberg: US$ 80 milhões
4. Christopher Nolan: US$ 71,5 milhões
5.Leonardo DiCaprio: US$ 62 milhões
6.Tim Burton: US$ 53 milhões
7.Adam Sandler: US$ 50 milhões
8. Todd Phillips: US$ 34 milhões
9. Taylor Lautner: US$ 33,5 milhões
10.Robert Downey Jr.: US$ 31,5 milhões

É impressionante a quantidade de dinheiro que movimenta o mercado da sétima arte. James Cameron ganhou a enorme quantia pelo fato de que o contrato dele do filme Avatar possuía uma cláusula que destinava uma porcentagem de toda a bilheteria do filme para seu bolso. Mais surpreendente ainda é Johnny Depp, que parece crescer mais ainda como ator a cada ano que passa.

Para muitos a presença de Steven Spielberg na terceira posição pode parecer estranha, já que o cineasta – a princípio – não realizou nenhum projeto. Engano. Spielberg lucra anualmente com os direitos autorais de inúmeras mega-produções que ele já dirigiu ou produziu.

Finalizando, como que um ator da altura de Robert Downey Jr., que já está há tempos entre os melhores atores de Hollywood, tem um faturamento inferior a Taylor Lautner, um ator fraco, que é mais famoso por seus músculos do que por seu talento? Fora isso, todos os nomes na lista certamente fizeram por merecer a enorme fortuna que fizeram em apenas um ano.