As melhores séries da atualidade

Ultimamente eu tenho assistido somente a séries. Traí o movimento fílmico, eu sei. Mas a “vicialidade” de certos seriados torna impossível a abstinência dos mesmos. O grande diferencial de acompanhar uma série é que, se você gostar muito do primeiro episódio, sabe que terá ao menos mais 12 para assistir (7, no caso de Breaking Bad). A atuação tem que ter mais dedicação, afinal, trata-se de manter um mesmo personagem por, em algumas vezes, 10 anos.

Roteiros tão bem trabalhados, somados de um elenco afiado e uma direção impecável me levaram a criar a minha lista das melhores da atualidade – em breve as melhores de todos os tempos. Em ordem decrescente, confiram as melhores:

10. Person of Interest – Uma das maiores surpresas do ano, eu já ansiava por sua estreia, baseando-se apenas no elenco. Criada por Jonathan Nolan, brother de Chris Nolan, e protagonizada por Michael Emerson (Benjamin Linus, Lost) e Jim Caviezel (Jesus, A Paixão de Cristo), a série narra a história de Harold Finch, um gênio bilionário que criou uma máquina capaz de antever crimes. Depois de ter seu projeto rejeitado pelo governo americano, ele decidiu agir por conta própria. Porém, por possuir (ainda inexplicadas) limitações físicas, ele precisa de ajuda. Entra John Reese, um ex-agente da CIA, que abandonou a agência e agora é procurado pela mesma. Até o 12º episódio, se eu não me engano, a série aparentava ser mais uma procedural – a de casos da semana. Ledo engano. Uma ótima trama se desenvolve linearmente enquanto os tais casos de semana acontecem.

9. Homeland24 horas acabou, que pena, todos os fãs ficam tristes. Alto lá! Temos Homeland. Uma série que quiçá supera 24 horas. Porque, convenhamos, por mais foda que fosse Jack Bauer, uma série cujo plano terrorista inteiro era desfeito em 24 horas era meio forçada. Uma trama que vai sendo construída e revelada gradativamente tem um crédito maior. Homeland é centrada na história de um prisioneiro de guerra (Damian Lewis, Band of Brothers) que após 8 anos mantido em cativeiro é resgatado numa operação. Ele retorna aos EUA como herói, e uma oportuna brecha do governo americano para justificar a guerra no Iraque e Afeganistão. Porém, uma paranóica agente da CIA desconfia que o soldado mudou de lado. Agora ela precisará provar isso. Melhor que 24 horas. PRONTO FALEI!

8. The Walking Dead – A série começa com uma conversa entre os dois amigos e colegas policiais Rick Grimes e Shane Walsh. Resumindo: Rick é baleado e entra em coma. Quando acorda, o hospital está vazio e descobre que zumbis dominaram a região. Nunca fui fã de nenhum filme sobre os já enjoativos zumbis. Madrugada dos Mortos e afins passavam longe dos meus olhos. Então por que assistir uma série onde o foco são os próprios? Simplesmente pelo sucesso dela. Sim, fui atrás da maioria. E não me arrependi. Engana-se quem pensa que The Walking Dead é sobre os humanos fugindo dos zumbis. Na verdade é, mas não somente. Conflitos pessoais, viradas de mesa espetaculares, arcos dramáticos executados com perfeição. Talvez o único ponto negativo são as atuações que não chegam a ser negativas, mas deixam a desejar um pouco.

7. Sherlock – Aqui está uma incógnita que eu mesmo me questiono. Por que não está mais bem colocada? Talvez seja a quantidade de material. Pois a qualidade se equipara às melhores. Para quem já se acostumou agora a ter a imagem de Robert Downey Jr. na cabeça quando se fala de Sherlock Holmes, a série quebra esse parâmetro e ainda vai além. Moderniza a história, porém de uma forma que não afeta sua essência principal. O detetive egomaníaco que não admite, mas depende muito de seu parceiro conivente com as loucuras. Sem falar na química afiada de Benedict Cumberbatch e Martin Freeman, como Sherlock e Watson, respectivamente. Digo sem entregar nada: até agora estou tentando decifrar o final da segunda temporada. Quem assistiu sabe muito bem do que estou falando.

6. The Mentalist – Patrick Jane levava com um vidente charlatão. Até irritar o serial killer Red John, que decide assassinar filha e mulher de Jane. Agora para encontrar seu algoz, Jane entra para a equipe de investigação da CBI e emprestar sua inteligência para solucionar crimes. Uma série que, admito, está aqui melhor posicionada que algumas somente pelo fato de eu ser fissurado em Patrick Jane. Seu sorriso canastrão, o jeito completamente peculiar de resolver casos de assassinato e a completa fuga do cotidiano marcam esse interessante personagem. E The Mentalist, ainda que seja procedural, tem um fundo dramático fortíssimo. Não só com Patrick e seu rival Red John (ainda farei um post sobre uma teoria louca que inventaram), mas também com a paixão platônica entre Rigsby e Van Pelt (que nesse último ano deu uma reviravolta, já que é ela que está sofrendo por ele); o avanço de Cho ao mostrar que sim, ele tem sentimentos! Sem falar na ótima dualidade proposta sobre Lisbon, ora mostrando a dificuldade dela em lidar com as constantes peripécias de Jane, ora revelando o seu conflitante lado pessoal.

5. Boardwalk Empire – Quem vê minha lista dos melhores filmes já percebe: O cara aqui é fissurado na Máfia. Não me prolongo em explicar o porquê, isso é assunto para ter um post dedicado. Então podem imaginar a felicidade da criança ao receber a notícia de que mais uma série mafiosa seria produzida. E por quem? Pela fucking HBO! Em Boardwalk Empire, Steve Buscemi interpreta Enoch “Nucky” Thompson, o poderoso tesoureiro de Atlantic City que se esconde atrás de seu posto político para acobertar sua verdadeira “profissão”: um temido gângster que vê na recém imposta Lei Seca a chance de enriquecer mais ainda. É, ele não é italiano, porém trabalha juntamente à família de Chicago, chefiada por Johnny Torrio e que tem como soldado o então jovem Al Capone. Inclusive, essa mescla de personagens reais e fictícios dão uma ótima veracidade à série. Porém, pra mim, o ponto máximo da série é a fantástica atuação de Steve Buscemi, que finalmente foi dado o devido teor dramático, depois de passar um tempão compondo o grupo de apoio aos filmes de Adam Sandler. Pra quem já via visto um traço da atuação de Buscemi em Fargo e Cães de Aluguel, a série nos dá a prova final. Sem falar no elenco de apoio, mas não ficarei aqui citando um por um. O figurino e a direção de arte também merecem todos os prêmios possíveis. Basta dizer que a série é fantástica, com o selo de qualidade HBO.

4. Dexter – Dexter! Oh Dexter, que doce surpresa me proporcionastes. Plote: Um serial killer desprovido de qualquer emoção, que mata apenas aqueles que merecem. Por trás dessa personalidade sanguinária dele, ele “interpreta” um carismático analista de sangue da polícia de Miami. O próprio Dexter narra o episódio revelando, assim, os pensamentos sombrios que ele possui toda hora. Como é uma série que já se encaminha para a sétima temporada, me aterei à primeira, quando os personagens principais e secundários são apresentados. O já lendário “Ice Truck Killer” é o vilão da primeira temporada. Uma escolha fenomenal, ainda mais quando somada à revelação final. Um breve comentário sobre a evolução do seriado passando pelas temporadas: a proposta inicial de Dexter seria de um personagem desprovido de emoções e ele mesmo afirma isso inúmeras vezes. Porém, esporadicamente vemos uma leve demonstração de afeto, especialmente com a Debra e mais explicitamente ainda com seu filho. Dexter está entre as melhores da atualidade por justamente e quase que exclusivamente ter essa história completamente original (é baseada num livro, mas a série tem suas originalidades essenciais). O único ponto negativo? A Debra, intepretada por Jennifer Carpenter (a guria possuída de O Exorcismo de Emily Rose). Mas isso é pura implicância, nunca fui com a cara dela.

3. Breaking Bad – Walter White é um professor de química certinho que leva uma vida normal com a mulher e seu filho. Tudo muda quando ele descobre que tem câncer terminal. Com medo de que sua família viva na miséria quando ele morrer, o professor começa a produzir metanfetamina. E começa assim o seriado. A última vez em que entrei de cabeça tão ferozmente foi com Lost. Minha sorte é que comecei a assistir Breaking Bad quando a mesma já se encaminha para a 5ª temporada. Ou seja, assisti as temporadas em sequência e, dessa forma, pude captar a essência da série. Breaking Bad era daqueles seriados que eu ouvia falar, ouvia os elogios, mas por uma razão desconhecida, nunca assisti. Uma das melhores séries da atualidade estava ali, aguardando que o cabeça-dura aqui cedesse 46 minutos do seu tempo para assisti-la. Dentre todas as fortes qualidades da série, destaco uma: a escolha do elenco. Com exceção de Band of Brothers e The Sopranos, nunca houve uma escolha tão bem realizada de atores. Claro, Bryan Cranston (intérprete do personagem principal, Walter White) está no topo. Ele sabe nivelar bem as duas polaridades – criminoso e pai de família – de seu personagem e, principalmente, sabe dar espaço aos outros personagens de modo que a série não vire um House. Outro ponto extremamente visível logo no primeiro episódio é o roteiro que foge do clichê. Nada de historinhas que seguem fielmente a “maneira certa” de narrar uma história. Utilizando a técnica de revelar o final do episódio no início do próprio, o diretor/criador/roteirista Vince Gilligan prepara o terreno e cabeça do público para o que virá a seguir. Aaron Paul (Jesse Pinkman, parceiro de Walt) e RJ Mitte (Walter Junior) são os outros dois grandes atores que dão consistência à série. Minha implicância da vez: Anna Gunn (Skyler, mulher de Walt) não me convence com suas atuações forçadas. Fora isso, como se diria aqui no RS, que baita seriado, tchê!

2. Game of Thrones – Falar sobre o plote de Game of Thrones é bem difícil. Essa já é a primeira qualidade do seriado: ter uma história tão complexa e bem montada que fica difícil resumi-la em linhas. A série se passa em Westeros, uma terra reminiscente da Europa Medieval, onde as estações duram por anos ou até mesmo décadas A história gira em torno de uma batalha entre os Sete Reinos, onde duas famílias dominantes estão lutando pelo controle do Trono de Ferro, cuja posse assegura a sobrevivência durante o inverno de 40 anos que está por vir. Julgando pela primeira temporada, Game of Thrones seria a melhor série da atualidade. Porém, a segunda – e irregular – temporada desceu a série para o segundo lugar. Nada que tire o brilho desse grandioso épico. Falei que a season 2 foi irregular, não ruim. Irregular quando comparada à perfeição da primeira. Mesmo assim, Game of Thrones voltou esse ano ainda abrindo bocas aos finais dos episódios. Toda a mistificação que já ronda o seriado, se deve a habitual dedicação da HBO em realizar um trabalho o mais próximo possível da perfeição. Logo no primeiro episódio, vemos um cenário incrivelmente fiel ao livro, com uma enorme precisão nos detalhes, seja nos figurinos ou nos tons fracos. O elenco tem uma atuação regular; não compromete, não acrescenta. A exceção, obviamente, fica com Peter Dinklage, intérprete do anão Tyrion Lannister. Não só pela sua magnífica atuação, mas pela evolução do personagem dentro da série. Ele começa sendo apenas um dos herdeiros da poderosa família Lannister que, por ser um anão, é desprezado pelo pai. Entretanto, possui todas as vantagens de pertencer à nobreza e, no início, gasta o tempo em bebedeiras e prostitutas. No final da segunda temporada ele já estará liderando um exército…

1. Mad Men – Sou só eu, ou depois de assistir Mad Men dá uma vontade enorme de tomar whisky? Brincadeiras à parte, tentarei aqui exaltar todas as qualidades da série mais elegante da TV – e arrisco a dizer de todos os tempos. Resumindo seria assim: tudo é positivo. Atuações, montagem, figurino, fotografia, roteiro, TUDO. Aquela elegância clássica dos anos 60 é transposta fielmente na série. Quem assiste se sente realmente na época de ouro dos EUA. Também é interessante presenciar o enorme crescimento das empresas de publicidade da época, acompanhando o dia-a-dia da Sterling Cooper (futura Sterling Cooper Draper Pryce), empresa em que trabalha Donald Draper, o personagem principal – um dos melhores personagens principais, diga-se. Don Draper mereceria um post completo aqui, tamanha é a complexidade do personagem. De início parece um mulherengo beberrão e gênio da publicidade; noutra hora nós vemos um pai de família e gênio da publicidade. Não gosto de comentar muito sobre o restante do elenco, mas aqui vale uma exceção. Roger Sterling (John Slattery dando aula), depois de Don, é o personagem mais divertido e interessante da série. Suas tiradas malandras, à la Tony Stark, sempre dão uma quebrada no cotidiano relativamente sério dos personagens. Uma série que não pára de surpreender seus fãs e que, com certeza, é a melhor da atualidade!

Sim, eu sei que terão trocentas séries que não apareceram aqui. Mas assistir 10 séries ao mesmo tempo já não basta?

Uma falha lista dos filmes mais aguardados de 2012

Tenho certeza de que foram infinitas as listas feitas dos 10 filmes mais aguardados para 2012. Mas uma me chamou a atenção pela banalidade de alguns dos elementos da lista. Esses são, segundo uma pesquisa da revista Exame, os 10 filmes mais aguardados de 2012:

  1. Sherlock Holmes: O jogo das sombras
  2. As aventuras de Tintim
  3. A Dama de Ferro
  4. Os Vingadores
  5. Faroeste Caboclo
  6. Rock of Ages
  7. O Espetacular Homem-Aranha
  8. Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
  9. A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2
  10. O Hobbit: Uma Jornada Inesperada

A pessoa lê os dois primeiros e pensa “é, são dois filmes bastante esperado, mas tem uma cambada que será melhor, provavelmente estão a seguir…”. E eis que então você lê A Dama de Ferro, filme estrelado por Meryl Streep – a quem eu possuo uma implicância que, reconheço, não tem nenhum motivo – que narra a trajetória de Margaret Thatcher, ex-primeira ministra do Reino Unido, mostrando os preços que ela pagou pelo poder. Agora mais uma história enaltecendo o governo britânico pode ser melhor que filmes originais como A Invenção de Hugo Cabret, Cavalo de Guerra ou Millenium? Só para citar alguns que sequer foram listados. A seguir vemos Os Vingadores, uma película que tem todo o direito de estar ali, mas, talvez, numa posição maior. Depois vem um filme que será bom, porém não tanto para entrar na lista dos 10 mais aguardados: Faroeste Cabloco.

Agora uma surpresa pra mim. Um filme ao qual eu não tinha conhecimento até agora. Mais curioso ainda é o baita elenco que compõe Rock Of Ages, musical dirigido pelo mesmo responsável por Hairspray. Alec Baldwin, Tom Cruise e Paul Giamatti são alguns dos nomes. Então, para não ser um babaca que já taxa um filme sem ao menos vê-lo, não comentarei nada, apenas que a estrutura do roteiro lembra um pouco Glee e High School Musical, séries ruins que cativam o grande público. O Espetacular Homem Aranha foi um dos poucos acertos, por estar na lista e até na sua posição.

Agora é que vem meu momento mais whatthefuck dessa infame lista. Batman – O Cavaleiro das Trevas, um filme que teve 17 milhões de downloads do seu trailer no iTunes, que fechará a perfeita trilogia Batman de Chris Nolan, está, pasmem, em OITAVO lugar. Não é primeiro, nem segundo, é o antepenúltimo lugar. Em nono lugar quem aparece? Amanhecer – Parte 2, o fim (aleluia!) da pior saga fílmica já feita. ATRÁS do último filme dos vampiros que brilham no sol está O Hobbit, um filme que eu tenho certeza, desde que eu postei um vídeo no CCR, que será um marco na história do cinema.

Peter Jackson basicamente explica como as filmagens em 3D são feitas, passando também pela sala das câmeras, as quais o diretor atribuiu um nome para cada. A arte conceitual também foi comentada, sendo que essa será a primeira vez em um longa-metragem que uma arte será criada já em 3D. Outro ponto curioso foi quando os editores comentaram sobre o tamanho de vídeo que o longa está sendo filmado: 5000. Para entender melhor, o Full HD de hoje, que simboliza o máximo de alta qualidade de uma televisão, é de 1080. O vídeo encerra com Jackson dizendo que eles iriam migrar para locações na Nova Zelândia e ainda  ironizou dizendo que “infelizmente vocês ainda não poderão conferir o 3D, nem as filmagens em 48 frames e nem os 5000.”

Já que vários fizeram listas e mais listas, eu vou fugir um pouco do meu habitual e farei uma lista. Vejam então os filmes que, para mim, são os mais aguardados de 2012:

  1. Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge
  2. Django Unchained
  3. Os Vingadores
  4. O Hobbit
  5. Sherlock Holmes 2 – O Jogo de Sombras
  6. A Invenção de Hugo Cabret
  7. Homens de Preto 3
  8. Prometheus
  9. O Espetacular Homem-Aranha
  10. Millenium
  11. Cavalo de Guerra
  12. J. Edgar
  13. O Legado Bourne
  14. 007 – Skyfall
  15. O Homem Que Mudou o Jogo

E aí, o que acharam?

O ano começou

É, e daí? As pessoas insistem tanto em criar todo esse estereótipo de ano novo, vida nova, que acaba não percebendo que todos os anos são iguais. Eu não posso fazer aquela lista que os sabichões da internet fazem, identificando detalhadamente todos os fatos da sua vida e fazendo você pensar “Deus, isso é a pura verdade”. Não, até porque não sou psicólogo. Apenas posso dizer isso: o seu ano será o mesmo que passou! Sim, eu sei dos eventos paralelos, pequenas felicidades que ocorrem em alguma parte do ano, mas eles não são para todos e eu estou generalizando. Até porque, de certa forma, esses eventos fazem parte das normalidades anuais. Terão as decepções e as felicidades, ainda acham que não é igual?

Já que cinema é o que me agrada (além de mulheres, mas eu estou namorando, então não é algo muito aconselhável ficar comentando), vamos para ele. O cinema, ao contrário da sua vida, é muito diferente. 2011 foi um saco. Teve sim filmes bons, mas nada empolgante. Nesse ano a situação já é oposta. Já agora no início temos Sherlock Holmes 2, A Invenção de Hugo Cabret, J. Edgar, Millenium, Os Descendentes, Cavalo de Guerra, O Homem Que Mudou o Jogo e Os Vingadores – eu devo ter esquecido de algum, com certeza. Mais além, Homens de Preto 3, a aguardadíssima ficção Prometheus, o novo Homem-Aranha, o futuro terceiro melhor Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Completando o ano ainda teremos Bond 23, O Hobbit e Django Unchained. Esse último disputará com Batman o título de melhor filme do ano. Quentin Tarantino com o elencaço recrutado? Não preciso mais dizer nada. Alguém tem dúvidas de que esse será um maravilhoso ano para quem gosta de sentar numa confortável poltrona e comer pipoca olhando para uma gigante tela onde o melhor da vida nos é transmitido por atores e diretores?

No mundo das séries, o mais empolgante de 2012 será a volta de Mad Men, que, sem motivo algum, deixou 2011 passar em branco. Além disso, teremos a volta de Boardwalk Empire, Dexter, Game Of Thrones, The Mentalist e Person of Interest. Um pequeno detalhe para quem é fã de Dexter: eu estava vasculhando o IMDb logo depois que o último episódio da série foi lançado, e um pequeno spoiler foi entregue no título do primeiro episódio da 7ª temporada. “Doakes Returns” é o nome, que foi retirado rapidamente do ar. Doakes, para quem não se lembra, era o sargento linha dura das duas primeiras temporadas de Dexter, e o único que descobriu a verdadeira identidade do nosso anti-herói. [SPOILER] Como ele foi morto por Dexter, eu interpretei o título como um paradoxo, indicando que o mesmo conflito que Dexter possuía com Doakes agora se desenrolará entre ele e sua irmã Debra, já que agora ela sabe quem Dexter é na verdade, no final “quebra-queixo” da 6ª temporada. Suposições meus caros, suposições. Mesmo assim, a sexta temporada ainda não resgatou a qualidade infinita que as duas primeiras nos apresentaram. Quanto às outras, vemos histórias construídas para atingir o clímax, com destaque para Boardwalk Empire e Person of Interest.

Quase que igual à Dexter, o final da 2ª temporada de Boardwalk foi chocante. Nucky Thompson matou Jimmy Darmody! Para quem achava que, pelo que a temporada aparentava, Nucky iria sucumbir e Jimmy tomaria o poder, vemos no final do último capítulo Nucky, interpretado cada vez melhor por Steve Buscemi, brindando com seus comparsas a retomada do poder. Além disso, será interessante ver o agora ex-agente Nelson Van Alden resolver sua vida como um fugitivo da lei que ele tanto defendeu. Meu palpite? Vai entrar pro crime organizado.

Agora vamos para minha mais agradável surpresa de 2011. Person of Interest estreou sendo taxada de mais uma procedural, as séries em que a história acaba no fim do episódio. A partir do sétimo episódio, se eu não me engano, vemos a série tomar um rumo totalmente linear, quando o chefe da Máfia Elias entra para a história. Outro momento emocionante – pra mim – foi quando o ator Alan Dale participou de um episódio. Para quem não se lembra, ele interpretava Charles Widmore em Lost, arqui-inimigo de Benjamin Linus, interpretado por Michael Emerson, que é um dos protagonistas de Person. Ver os dois novamente juntos relembrou muitos bons momentos. Mas cansei de dar spoilers, como a série está no início ainda, baixem e assistam!

Eu comecei a escrever isso há uns 4 dias e só fui me lembrar que esse texto existia agora. Bem, o que mais? Temos uma promessa de lançamento de um novo álbum do U2 para o fim de 2012. É só disso que eu me lembro (agora) meus queridos. Tenham um ótimo 2012, mesmo que ele seja igual. Ah, e NÃO, a merda do mundo não vai acabar em 21 de dezembro porque o calendário Maia acaba nessa data. Tentarei explicar: já perceberam que na maioria dos celulares – o meu é antigão, talvez já tenha mudado – o ano acaba em 2099? Então isso quer dizer que o mundo vai acabar em 2099 porque a civilização Nokia disse? Então fiquem quietos os idiotas que acreditam nessa baboseira e deixem nós vivermos nosso ano em paz!

O primeiro trailer de Sherlock Holmes 2

Já havia exaltado minha imensa admiração pelo trabalho que Robert Downey Jr. vem realizando nos últimos anos. Não é exagero dizer que o ator é o astro do momento em Hollywood. Desde 2008, quando resurgiu das cinzas como Tony Stark em Homem De Ferro, Downey Jr. vem emplacando sucessos. Ironicamente, a melhor atuação do ator foi em O Solista, filme cuja repercussão não foi alta, talvez pela falta de marketing por parte da produção.

Um desses sucessos do ator é, sem dúvidas, o novo Sherlock Holmes, de Guy Ritchie, lançado no início de 2010. A atuação, beirando a comédia, do ator rendeu enormes elogios, e com o sucesso do filme, a continuação estava encaminhada. A Warner lançou ontem o trailer dessa continuação:

 Por toda sua vida, Sherlock Holmes sempre foi a pessoa mais inteligente do lugar onde estava… até agora. Ao conhecer o professor Moriarty, Holmes não descobre apenas o seu equivalente intelectual, mas o seu maior inimigo, e a completa falta de consciência de Moriarty pode até fazê-lo melhor do que o detetive. Tudo isso será testado quando o príncipe da Áustria é encontrado morto, e Holmes, indo contra todas as evidências, deduz que o monarca não se suicidou, mas foi vítima de Moriarty como peça de um quebra-cabeça muito mais ambicioso. Enquanto ainda tem que lidar com os ciúmes do seu irmão, Mycroft Holmes, e o seu eterno aliado Watson ainda tenta se casar com a sua noiva, Mary Morstan, Holmes e Watson se unem à misteriosa cigana Sim, que tem uma ligação não explicada com o falecido príncipe austríaco, e os três embarcam numa viagem ao redor do continente, revelando um plano que pode levar a uma rede de destruição, e no qual Moriarty parece estar sempre um passo à frente de Holmes.

Sherlock Holmes: A Game of Shadows estreia em terras brasileiras no dia 13 de janeiro de 2012.

Sessão Pipoca

Os dois últimos maiores sucessos de Robert Downey Jr. foram Homem de Ferro e Sherlock Holmes. Ambos os filmes são de ação e aventura, porém a atuação de Downey Jr. tanto com o detetive Sherlock Holmes quanto com o milionário Tony Stark foram marcadas pela comédia que esses personagens passavam para o público. E quando o mesmo Robert Downey Jr. integra um elenco de uma verdadeira comédia é de se esperar no mínimo que seja a comédia do ano.

Lembram-se da melhor comédia do ano passado? Se Beber Não Case foi um extraordinário sucesso e ganhou o Globo de Ouro como Melhor Comédia. O diretor Todd Phillips é quem dirige Um Parto de Viagem. Ele ainda trouxe junto consigo o mais hilário ator de Se Beber Não Case, Zach Galifianakis.

O longa estreou na segunda posição nos Estados Unidos, com U$ 36 milhões na primeira semana, perdendo apenas para Megamente, a nova animação da DreamWorks.

Além da dupla principal, vários rostos conhecidos fazem hilárias participações como Jamie Foxx e Juliette Lewis. Uma das surpresas para fãs de comédia é a rápida participação de Charlie Sheen e Jon Cryer como Charlie e Alan Harper, respectivamente, da série Two And A Half Men.

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